
“Vim ao Brasil pra conhecer o Programa Cultura Viva, em especial os Pontos de Cultura, assim como sua forma de implementação, benefícios gerados e como tem sido construída a relação com as comunidades e grupos culturais”, destacou Benhabib. “Temos como referência o modelo brasileiro, mas refletimos nossas próprias características. Contudo, partimos do mesmo delineamento político: construção da cidadania, valorização da identidade local, fomento à produção cultura comunitária que já existe e a ampliação do circuito de distribuição cultural”, analisou.
No Ministério da Cultura, Diego Benhabib foi recebido no dia 3 de maio por Cesar Piva, diretor do Programa Cultura Viva, e Giselle Dupin, assessora internacional da nova Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC (em processo de criação). Durante o encontro, ele apresentou o novo programa de fomento cultural do país, que será lançado em junho próximo, e que tem os Pontos de Cultura como principal vertente de incentivo.
O projeto portenho, nomeado Programa de Subsidios para el Desarrolo sociocultural, visa fortalecer os processos de organizações sociais, direcionando subsídios, em um primeiro momento, para comunidades indígenas e grupos não-formais (de Base), envolvendo ainda organizações já incentivadas pelo Estado. O edital de seleção pública prevê 100 Pontos de Cultura para o país, com valores médios de 50 mil pesos (cerca de R$ 20 mil) por ano para cada contemplado.

“A identificação das organizações sociais com o Programa Cultura Viva é visível em cada Ponto que visitei”, reflete. Na Ceilândia, ele conheceu o projeto Atitude Jovem, percebendo o “desejo dos jovens em melhorar de vida por meio do trabalho na área da musica”. Já em Taguatinga, os pontos Invenção Brasileira e Tribo das Artes, sob seu ponto de vista, tem gerado cadeias de produção sustentáveis. “Há muita paixão dos que participaram e interesse em desenvolver projetos coletivos”, concluiu.
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